A constipação intestinal afeta milhões de pessoas, causando dificuldade para evacuar e desconforto abdominal. As causas vão de hábitos alimentares ao sedentarismo, exigindo atenção e cuidados. Conheça os principais sintomas, métodos de diagnóstico e as melhores opções de tratamento para essa condição comum. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução
A constipação intestinal, conhecida popularmente como prisão de ventre, é uma condição caracterizada pela dificuldade ou infrequência para evacuar.
Afetando cerca de 14% da população mundial, é mais comum em mulheres e pessoas idosas. As causas variam de hábitos alimentares inadequados a condições de saúde subjacentes.
Essa condição pode impactar a qualidade de vida, provocando desconforto abdominal e complicações, como hemorroidas.
Neste artigo, abordaremos o que é, quais as causas, os sintomas, e como é realizado o diagnóstico e o tratamento desta condição clínica. Leia até o final e saiba mais!
Quais as causas da constipação intestinal?
A constipação intestinal pode ser causada por diversos fatores, que podem ser divididos em hábitos, condições médicas e uso de medicamentos:
- Hábitos alimentares inadequados: Dieta pobre em fibras e baixa ingestão de líquidos.
- Sedentarismo: A falta de exercícios reduz a movimentação intestinal.
- Mudanças na rotina: Viagens ou mudanças no padrão alimentar podem impactar a função intestinal.
- Condições médicas:
- Síndrome do intestino irritável.
- Doenças metabólicas, como diabetes e hipotireoidismo.
- Obstruções no trato intestinal.
- Medicamentos: Certos analgésicos, antidepressivos e suplementos de ferro podem dificultar a evacuação.
Entender a causa subjacente é crucial para um tratamento eficaz e para prevenir complicações.
Quais os sintomas da constipação intestinal?
Os sintomas mais comuns da constipação incluem:
- Dificuldade para evacuar: Esforço excessivo ao tentar evacuar.
- Evacuações infrequentes: Menos de três vezes por semana.
- Fezes endurecidas: Fezes ressecadas e pequenas, dificultando a eliminação.
- Sensação de evacuação incompleta: Mesmo após evacuar, há a sensação de que ainda há resíduos no intestino.
- Dor ou desconforto abdominal: Geralmente associado ao acúmulo de fezes.
- Inchaço abdominal: Sensação de estufamento ou gases.
Esses sintomas podem variar em intensidade, mas, quando persistentes, exigem atenção médica.
Como é feito o diagnóstico da constipação intestinal?
O diagnóstico da constipação intestinal inclui uma avaliação detalhada e exames complementares:
- Histórico clínico: O médico investiga a duração e a frequência dos sintomas, além de hábitos alimentares e uso de medicamentos.
- Exame físico: Foco na palpação abdominal para identificar dores ou obstruções.
- Critérios de Roma: Definem constipação crônica com base em sintomas como esforço excessivo e fezes endurecidas por pelo menos três meses.
- Exames laboratoriais: Avaliam possíveis causas, como desequilíbrios hormonais.
- Exames de imagem:
- Radiografias abdominais para detectar bloqueios.
- Colonoscopia para descartar condições graves, como tumores ou pólipos.
Um diagnóstico preciso é essencial para direcionar o tratamento correto.
Como é feito o tratamento da constipação intestinal?
O tratamento da constipação intestinal depende da causa e da gravidade da condição:
- Mudanças no estilo de vida:
- Aumento da ingestão de fibras: Frutas, legumes e cereais integrais.
- Hidratação: Consumo diário adequado de água.
- Exercícios físicos: Promovem a movimentação intestinal.
- Terapias medicamentosas:
- Laxantes osmóticos: Ajudam a amolecer as fezes.
- Laxantes estimulantes: Estimulam a contração intestinal (uso moderado).
- Intervenções médicas:
- Biofeedback: Treinamento para melhorar a evacuação.
- Tratamentos cirúrgicos: Indicado em casos graves, como obstruções.
- Prevenção: Manutenção de uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis.
Assim, é possível concluir que a constipação intestinal é uma condição comum que pode ser resolvida com mudanças na dieta e no estilo de vida.
No entanto, caso os sintomas persistam, é importante procurar um médico para avaliação, diagnóstico e tratamento adequados, evitando complicações como distúrbios intestinais graves.