A anemia pode causar fadiga, palidez e fraqueza, afetando a qualidade de vida. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, e existem diferentes tipos. Identificar os sinais e buscar ajuda médica são passos essenciais para o tratamento. Descubra quais exames são necessários. Entenda mais sobre esse assunto!

A anemia é uma condição clínica caracterizada pela redução dos glóbulos vermelhos ou da hemoglobina no sangue, comprometendo o transporte de oxigênio pelo organismo.
Os sintomas variam de cansaço excessivo, palidez cutânea, tontura e falta de ar. Estima-se que milhões de pessoas no mundo sofram de anemia, sendo a deficiência de ferro a causa mais comum.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais que identificam o tipo e a gravidade do problema.
Neste artigo, abordaremos exames para diagnosticar a anemia e como interpretá-los, quais os principais tipos de anemia, as suas causas, quando procurar um médico e quais são os sinais de alerta. Leia até o final e saiba mais!
Exames para diagnosticar a anemia e como interpretá-los
O diagnóstico da anemia é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam a quantidade e qualidade das células do sangue. O principal exame para detectar a anemia é o hemograma completo, que analisa:
- Hemoglobina (Hb): nível baixo indica anemia;
- Hematócrito (Ht): mede a proporção de glóbulos vermelhos no sangue;
- Contagem de glóbulos vermelhos (eritrócitos): avalia a produção dessas células;
- Volume Corpuscular Médio (VCM): indica se os glóbulos vermelhos estão menores (microcíticos), normais ou maiores (macrocíticos).
Além do hemograma, exames complementares podem ser solicitados para identificar a causa da anemia, como:
- Ferro sérico e ferritina: avaliam os estoques de ferro no organismo;
- Vitamina B12 e ácido fólico: ajudam a diagnosticar anemias megaloblásticas;
- Teste de Coombs e eletroforese de hemoglobina: indicam anemias autoimunes ou hereditárias.
A interpretação correta desses exames é essencial para determinar o tipo de anemia e seu tratamento adequado. Em caso de alterações nos resultados, um médico deve ser consultado para investigação detalhada.
Principais tipos de anemia e suas causas
Existem diferentes tipos de anemia, cada um com suas próprias causas e características. Os mais comuns são:
- Anemia ferropriva: causada pela deficiência de ferro, geralmente por dietas pobres neste mineral, sangramentos ou problemas na absorção intestinal;
- Anemia megaloblástica: ocorre devido à deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, afetando a produção de glóbulos vermelhos saudáveis;
- Anemia hemolítica: acontece quando os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo, podendo ter origem autoimune ou hereditária;
- Anemia falciforme: condição genética que altera a forma dos glóbulos vermelhos, dificultando a circulação sanguínea;
- Anemia aplásica: ocorre quando a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes, podendo ser causada por infecções, doenças autoimunes ou exposição a toxinas.
Cada tipo de anemia exige um tratamento específico. Enquanto a ferropriva pode ser resolvida, em casos leves, com suplementação de ferro e ajustes na alimentação, anemias hereditárias e autoimunes podem necessitar de medicamentos ou até transfusão de sangue. A identificação do tipo correto é essencial para um tratamento eficaz.
Quando procurar um médico e quais são os sinais de alerta
A anemia pode ser silenciosa no início, mas alguns sinais indicam a necessidade de procurar um médico para avaliação:
- Fadiga e fraqueza persistente;
- Palidez na pele e mucosas;
- Falta de ar e tontura;
- Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
- Mãos e pés frios.
Casos graves de anemia podem levar a complicações sérias, como insuficiência cardíaca e danos aos órgãos por falta de oxigenação adequada. Pessoas com fatores de risco, como gestantes, pessoas idosas e indivíduos com doenças crônicas, devem realizar exames regulares para monitoramento.
Ao notar sintomas, é fundamental buscar um médico, que solicitará exames e indicará o melhor tratamento. A anemia tem cura na maioria dos casos, mas, se não tratada, pode impactar gravemente a qualidade de vida.