Lesões avermelhadas, inchaço, calor local, dor e secreção podem ser sinais de infecção na pele. Muitas vezes subestimadas, essas condições podem evoluir rapidamente e trazer riscos à saúde. Saber reconhecer os tipos mais comuns e quando buscar ajuda médica é essencial para agir com rapidez e segurança. Entenda mais sobre esse assunto!

As infecções da pele são comuns e podem variar de quadros leves, como foliculites, a situações mais graves, como celulites e abscessos.
Causadas principalmente por bactérias, vírus ou fungos, essas infecções atingem milhões de pessoas todos os anos, com maior incidência em crianças, pessoas idosas e as com baixa imunidade (imunossuprimidos).
Embora muitas vezes tratáveis com medicamentos simples, a falta de atenção aos sinais pode levar a complicações sérias.
Reconhecer os sintomas e buscar orientação médica precoce é essencial para evitar agravamentos.
Neste artigo, abordaremos os tipos mais comuns de infecções da pele e suas causas, os sintomas de alerta e os cuidados necessários para prevenir complicações. Leia até o final e saiba mais!
Tipos mais comuns de infecções da pele e suas causas
As infecções da pele podem ser causadas por diferentes agentes, como bactérias, fungos e vírus. Cada tipo tem características próprias, exigindo abordagens específicas para o tratamento.
Entre as infecções bacterianas mais comuns estão:
- Impetigo: lesões com crostas amareladas, frequente em crianças
- Celulite: infecção mais profunda, com vermelhidão, dor e calor na área
- Foliculite: inflamação dos folículos pilosos, geralmente causada por bactérias como o Staphylococcus aureus
As infecções fúngicas ocorrem com frequência em ambientes quentes e úmidos, afetando áreas como pés, virilhas e dobras da pele. Os principais tipos incluem:
- Tinea (ou “micose”): infecção superficial com descamação e coceira
- Candidíase cutânea: causada por fungos do gênero Candida, comum em áreas úmidas e em imunossuprimidos
Já as infecções virais são responsáveis por lesões como:
- Herpes simples: bolhas dolorosas, geralmente nos lábios ou região genital
- Molusco contagioso: pequenas pápulas brilhantes, comum em crianças
Pacientes acamados, principalmente idosos, estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de infecções de pele, especialmente as úlceras por pressão, também conhecidas como escaras.
Essas lesões surgem devido ao tempo prolongado em uma mesma posição, o que compromete a circulação sanguínea em áreas de apoio, como calcanhares, sacro e ombros.
A falta de mobilidade, a umidade da pele e a fragilidade do tecido cutâneo contribuem para a rápida evolução dessas feridas, que podem se tornar portas de entrada para bactérias, gerando infecções locais e até sistêmicas.
Sintomas de alerta: quando procurar atendimento médico
Nem toda alteração na pele representa uma infecção grave, mas é importante estar atento a sinais que indicam a necessidade de avaliação médica.
Sintomas simples podem evoluir rapidamente, principalmente em pessoas com baixa imunidade, idosos e portadores de doenças crônicas.
Alguns sinais de alerta incluem:
- Aumento súbito da vermelhidão e inchaço na pele
- Presença de secreção com odor desagradável
- Dor intensa no local afetado
- Febre associada à infecção cutânea
- Formação de bolhas, úlceras ou crostas espessas
- Linhas vermelhas que se estendem a partir da área infectada (possível sinal de linfangite)
- Ausência de melhora após 48 horas de cuidados caseiros
Além disso, pacientes com feridas que não cicatrizam, portadores de diabetes ou imunossuprimidos devem procurar ajuda ao primeiro sinal de infecção, mesmo que pareça leve.
Em muitos casos, o tratamento precoce com antibióticos ou antifúngicos adequados evita a progressão da infecção e a necessidade de internação.
Prevenção e cuidados para evitar complicações
A prevenção das infecções da pele envolve cuidados simples e eficazes que podem ser aplicados no dia a dia. Manter a pele limpa, seca e bem cuidada é a base para evitar a proliferação de agentes infecciosos.
Veja algumas medidas preventivas importantes:
- Higienizar a pele com sabonete neutro, especialmente após suor excessivo
- Evitar compartilhar toalhas, lâminas de barbear e outros objetos de uso pessoal
- Secar bem as dobras do corpo após o banho
- Usar roupas leves e bem ventiladas em dias quentes
- Não manipular espinhas, furúnculos ou outras lesões
- Manter as unhas curtas e limpas para evitar escoriações na pele
- Em academias e piscinas, usar chinelos e manter a pele seca após o uso
Para pessoas com feridas ou cortes na pele, a limpeza e cobertura adequada com curativo são fundamentais para prevenir a entrada de microorganismos.
Já em casos de doenças crônicas, como diabetes mellitus, é essencial o acompanhamento regular com um médico para evitar complicações.
Além disso, a hidratação da pele com produtos adequados ajuda a manter a barreira cutânea íntegra, reduzindo o risco de infecções. Cuidar da pele diariamente é uma forma simples de proteger a saúde como um todo.
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